
Mia Zapata é mais uma prova viva - ou melhor: prova
morta - dos poderes sombrios de um dos números mais assombrados na mitologia do rock and roll: 27. Com esta idade amaldiçoada, perdemos Hendrix, Janis, Cobain e Jim Morrison, só para ficar nos mitos. Os últimos momentos de Mia, outra que se foi aos 27, dariam um belo filme, bem mais punk e pungente do que o retrato moroso e deprezão que Van Sant filmou em
Last Days como réquiem para outro roqueiro de Seattle que se foi cedo. Em uma das últimas frases registradas em seu diário, Mia escreveu: "um dia eu serei velha e ficarei devastada por ter conseguido viver tanto". Esse curioso
devastated que ela utiliza só reflete uma atitude tão difundida na cena grunge e punk: o lema
live fast, die young, que fez com que Kurt também dissesse que preferia morrer antes de virar Pete Townshend. Mia e os Gits também eram pura catarse, urgência e explosão: jovens fazendo punk-rock como se o mundo fosse acabar amanhã com um cogumelo atômico.
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